quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A verdade está na matemática de Deus

Se bem é certo que a cultura molda o caráter de uma pessoa e a religião obedece às fronteiras é menos claro para muitos que a verdade de Deus seja absoluta. Por que Deus não deixou uma mensagem mais clara e precisa como a matemática?  Por que, se Deus é perfeito, não fez o homem perfeito desde o começo? São algumas perguntas que o homem se fez desde a antiguidade.
2+2 = 4 é um fato, porém Jesus não trouxe uma religião e sim um novo estilo de vida, isto é, uma verdade que pode ser resumida em uma frase apenas "amor" e mostrada em um dos mandamentos "amaras a teu próximo com a ti mesmo". O amor de Deus transcende culturas, religiões, línguas e traz uma equação universal e absoluta: 

Amor na América = amor na China = amor em qualquer parte do mundo. 
O problema não esta em Deus é sim no homem que não aprendeu a amar, assim como um dia aprendemos que 2+2 = 4 devemos aprender a amar. Segundo Gálatas 5:22 o amor é considerado um fruto do Espírito Santo e como todo fruto demora um tempo em dar resultados, isto é, precisamos aprender a amar. 

O que é o amor? “...o Amor é paciente, bondoso, não se inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O conhecimento passará, as línguas cessarão, mas o amor nunca perecerá”. (1 Co 13:4-8).

Deus deixou escrito como devemos viver o amor. Se o mundo soubesse amar da maneira certa não haveria, ou seriam mínimos, os desentendimentos, divórcios, conflitos,  problemas conjugais, brigas, mendigos, invejas, mortes, guerras, etc.

Este conceito de amor é muito forte ao ponto que parece impossível colocá-lo em prática e, de fato é, pelas nossas próprias forças somos incapazes de amar a nosso próximo. É por isso que precisamos aprender com Deus e estar com Deus.
Deus fez uma criação perfeita; "O Homem", e deu a ele o livre arbítrio, Ele não criou robôs programados para AMAR! ou para ser forçados a alguma coisa, Ele criou o homem com livre escolhas, para buscá-lo, ou até mesmo para falar mal da sua mensagem, contudo, isso foi parte da sua perfeita criação, porque fez uma criatura e não um ser manipulado. 

É o homem pela sua escolha que deve buscar a Deus. Ao final, buscar a Deus significa aprender a amar porque é somente Nele que encontramos o verdadeiro amor, não esqueça, Deus é amor.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Educación vs Racismo de exportación  

Las personas conmemoraban el gol! Los hinchas de un equipo gritaban transbordados de una alegría sin igual al paso que la hinchada adversaria sufría por el gol recibido. Hasta este instante los acontecimientos no pasaban de un simple encuentro deportivo entre dos equipos de futbol. Lamentablemente no fueron los goles ni los lances dudosos o la participación del árbitro que llamó la atención del mundo entero.

El miércoles 12 de Febrero se enfrentaban, en la ciudad de Huancayo-Perú, dos equipos de futbol por el primer encuentro de la copa libertadores; el Cruzeiro del Brasil y el Real Garcilaso del Perú. Una imagen en la muchos peruanos como yo queremos apagar de nuestra mente se dio cuando un grupo de hinchas peruanos inició un gesto de racismo contra el jugador brasileño Tinga, quién cada vez que tocaba la bola era agredido por un grupo de hinchas con el sonido de un gorila. 

El jugador brasileño, Tinga dijo a la prensa brasileña que "cambiaría todos los títulos ganados por la igualdad de razas y respeto".

Los peruanos tenemos que rechazar este tipo de gestos, ya noticiadas algunas veces en Europa, y que ahora se reproducen también en el Perú. 

Sería bueno recordar, en todos los momentos, el mensaje de Cristo "Amar a tu próximo como a ti mismo" (Mateos 22:39) y colocarlo en práctica, eso generaria frutos de paciencia y sobre todo de buenos modales. No podemos olvidar que más importante que un juego de futbol está el respeto a los demás. ¿Cómo nos gustaría que nos traten? ¿Cómo nos gustaría que nos llamen en la calle?  ¿Cómo nos gustaría que nos reciban en otro país? Entonces tratemos a las personas de la misma manera que nos gustaría nos traten. Quien no avergüenza es porque no le gusta ser avergonzado.

Ahora solo queda reconocer que fue un acto fallo por un pequeño grupo de personas que no representan al Perú. Los peruanos somos mucho más que malos ejemplos, también somos educados!

Seamos ejemplos de buena conducta de buena educación y el mundo sabrá que el Perú, aun con sus problemas económicos y sociales, no ha perdido lo que de hecho es más importante en la vida de un ser humano; nuestro carácter y nuestros valores.



La paz de Cristo reine en nuestros corazones.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Fragelli e Ferreira vs. Bresser Pereira: ou oferta versus demanda?

Na última quarta-feira os economistas Pedro Ferreira e Renato Fragelli publicaram artigo no Valor em resposta ao artigo de Bresser Pereira, que tratei aqui. Na oportunidade questionei se seria possível controlar a taxa de câmbio. Minha indagação foi tratada pelos citados autores, quando dizem que “Isto porque juros e câmbios são preços e, portanto, determinados pelas forças de mercados e fora do controle direto dos policy makers no médio e longo prazo. Dependem da poupança, contas públicas, demanda, reservas internacionais, taxa de juros externas, entre outras variáveis. Isto é, são endógenas e não exógenas”. Esse tipo de raciocínio, tido como neoclássico (ou liberal, ou ortodoxo), é diametralmente oposto ao pensamento de Bresser, isto porque, para ele, “A diferença fundamental está na tese que só uma taxa de câmbio equilibrada, de ‘equilíbrio industrial’, pode garantir o crescimento acelerado ou o ‘catching up’ – uma taxa que torna competitivas as empresas nacionais de bens comercializáveis (tradables) que usam tecnologia moderna, e não apenas as exportadoras de commodities”. Entre os economistas, a discussão Fragelli e Ferreira vs. Bresser Pereira não é nova, principalmente em relação à taxa de câmbio. A questão maior, entretanto, é entre economistas do lado da oferta versus economistas do lado da demanda: o que cada grupo defende?

O que gera crescimento econômico ou a riqueza das nações, no clássico de Adam Smith, tem sido esmiuçado por uma infinidade de economistas desde a revolução industrial, notadamente. A análise, entretanto, se divide basicamente em oferta e demanda. Os economistas do lado da oferta pensam como Ferreira e Fragelli, isto é, tendem a colocar mais peso no ambiente econômico no qual os fatores de produção (capital e trabalho, principalmente) serão utilizados. Já os economistas do lado da demanda dão mais evidência ao que Keynes chamou de demanda efetiva. Nessa visão, ainda que o ambiente econômico fosse livre de imperfeições – como a existência de preços rígidos – haveria incerteza em relação ao comportamento da demanda por bens e serviços.

A análise macroeconômica tradicional resolveu essa aparente dicotomia supondo que no curto prazo a incerteza em relação à demanda por bens e serviços gera, de fato, um equilíbrio “sub-ótimo”, em que pode existir capacidade ociosa na economia. Essa incerteza é agravada pela existência de imperfeições de mercado. Nesse aspecto, a demanda efetiva é quem determina o nível de produto que pode ser alcançado. No médio e longo prazo, entretanto, os determinantes típicos da oferta agregada, isto é, os determinantes últimos do ambiente econômico no qual interagem trabalhadores e empresários são quem gera maior ou menor produto.

Nesse aspecto, o trabalho do macroeconomista é verificar no dia a dia como se comportam as expectativas de empresários e trabalhadores em relação ao futuro. Expectativas otimistas alimentam consumo e investimento, gerando maiores taxas de crescimento econômico. Além disso, macroeconomistas também se preocupam no uso eficiente dos fatores de produção, verificando como as instituições estão se modelando, como o capital humano está sendo qualificado, se as leis são simples e corretamente executadas etc. Desse modo, a análise elementar da profissão não tem maiores problemas em relação ao dilema de fundo do debate entre os professores Bresser Pereira e Ferreira-Fragelli.

As coisas complicam, entretanto, quando o macroeconomista precisa não apenas inferir sobre o estado da economia em diferentes prazos, mas gerar diagnósticos sobre problemas e preescrever soluções. É justamente nesse nível de abstração que as discordâncias entre os economistas se revelam. E aqui, na minha leitura particular, tal divergência se dá em torno da importância relativa dada à oferta ou à demanda.

Keynes, nesse aspecto, não foi quem iniciou a linhagem dos “economistas do lado da demanda”. Tal discussão remonta ao século XIX, com Malthus e o próprio Marx. Nessa concepção, a incerteza inerente às economias de mercado é, em última instância, a causa de maior ou menor crescimento econômico. Em outros termos, o peso dado à incerteza é fundamental para entender o quão próximo ou distante um economista estará desse grupo. Isto porque, se a incerteza é irremediável, economistas do lado da demanda preescreverão soluções baseadas em “bengalas” para as economias de mercado. O mecanismo de preço, por si só, não pode levar ao pleno emprego, necessitando de ajuda para tal.

É nesse aspecto que economistas do lado da demanda tendem a preescrever soluções baseadas na coordenação estatal. Problemas de competitividade, por exemplo, são resolvidos com políticas industrais ou com controle da taxa de câmbio. Isto porque, sem uma taxa de câmbio tida como competitiva, empresários não têm demanda para seus produtos, deixando de investir. Menos investimento: menor será o crescimento econômico.

Os economistas do lado da oferta, por outro lado, procuram se identificar com a visão posta por Adam Smith, ainda que o pensamento neoclássico só tenha se consolidado no fim do século XIX – e não tenha nada que ver com valor-trabalho. Para esses a “coordenação pelo Estado” mais atrapalha do que ajuda, haja visto que as intervenções estatais se tornam recorrentes, dificultando a correta extração do sinal dado pelo mecanismo de preço. Em outras palavras, ainda que a incerteza seja irremediável dentro de uma economia de mercado, o melhor que o Estado tem a fazer é tornar o ambiente o mais azeitável possível, de modo que os agentes consigam realizar seus cálculos econômicos com razoável grau de acerto.

A incerteza não é, nesse sentido, “esquecida” pelos economistas do lado da oferta: mas tratada como um “ruído”. Ruídos, em questão de grau, podem ser maiores ou menores. Quanto maior o intervencionismo estatal, maior é o ruído, maior é a incerteza em relação ao futuro, mais pessimistas são as expectativas dos agentes, menores serão o investimento e o consumo, menor será o crescimento. Políticas industriais verticais, por exemplo, que beneficiam alguns setores em detrimento de toda a economia causam distorções no mecanismo de preço, dado que geram preços (juros) menores para uns ao custo de preços (juros) maiores para outros. Inerente às economias de mercado, a incerteza é mais um dos muitos problemas a que estão sujeitos trabalhadores e empresários no momento de tomar decisões econômicas.

É nesse contexto teórico que está inserida a discussão entre Fragelli-Ferreira e Bresser. As soluções ortodoxas ou desenvolvimentistas exprimem um modo de pensar a economia. Os economistas, infelizmente, não podem fugir dessa “filiação” teórica, enquanto discutem questões macroeconômicas. Em outros termos, a neutralidade nesse jogo é simplesmente impossível.

Posted: janeiro 27th, 2014 | Author: V 
Veja completo aqui
*O artigo de Fragelli e Ferreira pode ser lido aqui

quarta-feira, 19 de junho de 2013


Primavera da "América Latina"

Estou no Brasil há quatorze anos e é a primeira vez que vejo o povo sair às ruas para reclamar seus direitos, coisa que somente podia ser observado nos países vizinhos; Bolívia, Chile, Argentina, Peru etc.

O preço das passagens  do transporte público parece ter sido a gota da agua, eu acredito que existem grupos políticos por trás, mas ao final de contas também tem muita gente que não está vinculado a isto e apenas se autorepresenta. Este momento parece ser uma excelente oportunidade, somada ao evento da copa de confederações, para que a população tenha decidido sair às ruas e exigir seus direitos; melhores condições de saúde, educação, menos corrupção, menos miséria, menos desigualdade, menos impostos.

Em alguns estados, alguns prefeitos e governadores já estão atendendo aos pedidos da diminuição das passagens, o mais difícil será esperar os políticos sentarem-se à mesa para conversar e assim olharem com sinceridade o direito que corresponde ao povo, bom sistema de saúde, boa educação! Menos estádios, menos corrupção e mais investimento em educação e saúde!

Já vimos o que aconteceu no Oriente Médio e no Norte da África o evento conhecido como a Primavera Árabe, fica o recado para os políticos do Brasil para escutar o clamor do povo. Aguardemos que estes fatos continuem sendo no possível pacíficos, sem tumultos e sem violências.

Levantemos nossas orações ao Deus altíssimo para abençoar a nação Brasileira. “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”